domingo, 19 de abril de 2009
Atol das Rocas: Saiba mais sobre o santuário das aves!
Atol: formação de recifes de coral em forma de anel.
Rocas: do espanhol rocha, pedra
Localizado a aproximadamente 267 km a leste nordeste da cidade de Natal – RN e cerca de 145 km a oeste do arquipélago de Fernando de Noronha, o Atol é uma reserva biológica ( área delimitada que abriga espécies animais e vegetais restringindo o acesso apenas a atividades de pesquisa científica e fiscalização). É também a primeira unidade de conservação marinha do Brasil.
Descoberto em 1503 pelo português Gonçalo Coêlho, as duas ilhotas de areia calcária (composta por ossadas trituradas das aves e conchas destroçadas), águas de cor verde esmeralda de deslumbrante transparência ,o atol detém a maior colônia de aves marinha do Brasil, com cerca de 150 mil indivíduos (maior concentração de aves da América do Sul). As ilhas são um verdadeiro berçário para elas, que deixam seus ovos em meio a vegetação rasteira. As tartarugas marinhas também encontram em suas areias um dos principais locais de desova. O Projeto TAMAR( primeiro programa de marcação de tartarugas marinhas no país) foi desenvolvido no Atol em 1981.
O Atol das Rocas é formado por duas ilhas: a ilha principal, que é a I lha do Farol com 2,5 km e a I lha do Cemitério , de proporções semelhantes. Lá se enterravam os náufragos, que naufragavam devido a profusão de recifes encobertos com a maré cheia. Com a maré baixa, os corpos dos navegantes apareciam na praia e eram enterrados (não se sabe por quem).Estas duas ilhas se interligam, possibilitando uma leve e gostosa caminhada... sempre atento para não se assustar com um vôo rasante dos “moradores” da ilha.
A vida no atol: as principais atividades para os moradores são contabilizar novos ninhos, estudar a vegetação, cuidar das aves acidentadas... Não existe geladeira,nem energia elétrica Esqueça banhos demorados de água doce, água na ilha tem estoque calculado para cozinhar e beber, portanto, abuso nem pensar!
Sombra também é difícil de encontrar. Contando com apenas 21 coqueiros da Bahia e dois pés de Casuarina, quem não gosta de sol está literalmente frito. Cuidado também com as roupas, já que as aves não perdoam nem os varais das casas. Tudo é muito rústico, sofisticação e frescuras não combinam com a beleza e simplicidade do local.
Temperatura: Faz calor 365 dias por ano, e raramente chove. Abril, Maio e Junho é o trimestre mais seco, e Dezembro o mês mais chuvoso. Dificilmente faz frio.
Frequentemente você irá se deparar com os inúmeros caranguejos que se exibem na orla, sem se preocupar com a presença do homem. Aliás, nenhuma espécie, seja ela animal ou vegetal, se acanha, vivendo tranquilamente suas vidas sem fazer mal a ninguém.
** Para quem ficou curioso em ver de perto este lugar tão pouco comentado, talvez o que eu vá dizer não irá agradar. É que o Ibama não permite a entrada sem autorização, e turistas não fazem parte dos planos do Atol das Rocas. Portanto, nós que não nascemos biólogos, pesquisadores, cientistas, nem temos uma boa justificativa (que não seja “ah, eu quero conhecer o Atoool”!!!!) ficaremos todos aqui, mordendo os dedos de vontade de ir pra lá ou então sonhando acordados com este refúgio da natureza....
Para saber mais: www.ibama.gov.br e revista Náutica, edição número 140
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
Itamambuca, paraíso dos surfistas!
Conhecida internacionalmente por seus torneios de surfe, a praia apresenta areia branca e solta (onde desemboca o rio Itamambuca), ondas fortes, prática de canoagem e muita paquera. É ótima para quem está solteiro e quer arrumar alguém ou quem já tem alguém e quer apenas curtir um belo pôr-do-sol. Os jovens se reúnem em grupos e vão com a “galera” curtir o que a praia tem de melhor. Já as famílias, que também aparecem por lá, podem levar as crianças para conhecer os caranguejos azuis, facilmente encontrados em um trecho da praia, no mangue.
Onde fica?
Itamambuca está localizada a 12 km ao norte do centro de Ubatuba (cerca de 20 minutos), e é uma das mais disputadas da região. Porém, na época de chuvas é aconselhável escolher outro destino, já que a estrada (caminho para a areia) está bastante esburacada. Os aventureiros que quiserem se arriscar precisarão de bons amortecedores!
História
Tudo começou com um loteamento de luxo, a partir daí muitos paulistanos com o objetivo de “fugir” do stress de São Paulo construíram suas casas e pousadas, que fazem a alegria de quem decide conhecer a praia. Bem próximo às ruas que ficam as pousadas há um agradável restaurante que oferece pizza e comida japonesa, com música ao vivo durante toda a noite, bem no estilo praiano. Pode-se encontrar também mercearias e restaurante fast-food.
Onde ficar?
O hotel mais conhecido é o Itamambuca Eco Resort, que além de chalés também tem camping. Já quem prefere algo mais rústico e romântico pode escolher a Pousada Ascalom. De noite, no caminho para a pousada se vê vagalumes (se chegar à noite leve lanternas pois a rua da pousada é pouco iluminada) e consegue-se dormir ao som de todos os tipos de insetos, além do cheiro de mato que agrada aos amantes da natureza. Para os habitantes da “selva de pedra” este é um aspecto muito interessante... Prepare-se (caso não pegue chuva), para ver muitas estrelas no céu, estradinhas de terra, mar forte, gente bonita e “zen”, caranguejos no mangue e o Rio Itamambuca, que é muito gostoso e.... gelado!!
Como ir
A melhor forma de chegar para quem não quer ir de carro e parte de São Paulo é pegar o ônibus da companhia Reunidas no Terminal Rodoviário Tietê, sentido Paraty-Angra e pedir para o motorista parar em frente ao Condomínio Itamambuca.
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
terça-feira, 14 de abril de 2009
Festa do Divino Espírito Santo
A Festa do Divino Espírito Santo, em 2008, será comemorada de 19 de abril a 13 de maio, e, como sempre, irá atrair milhares de visitantes. Conheça mais sobre esta festa, e sobre a cidade de Pirenópolis que, a cada ano, fica ainda mais completa!
Localizada no Estado de Goiás, Pirenópolis foi fundada em 7 de outubro de 1727. Com uma área de 2.182 km, é conhecida no Brasil inteiro e visitada por milhares de turistas pois, todos os anos, 50 dias depois da Páscoa, comemora-se a Festa do Divino Espírito Santo, a maior manifestação popular da cidade. Durante a festa, misturam-se diferentes manifestações religiosas e profanas, de diversas origens e significados, contagiando a todos que ali estão presentes. É um show de cultura e folclore!
A Festa – origem e significado
O costume de homenagear o Divino Espírito Santo é português, e na época da colônia foi trazido pelos mesmos ao Brasil, sendo hoje comemorado em várias cidades do país. Em Pirenópolis, a primeira festa foi realizada em 1819. O Imperador é o personagem principal, que simboliza, ao mesmo tempo, o Rei, a Rainha e a Côrte portuguesa. Sua responsabilidade é a ordem dos afazeres, assim como também incentivar e mobilizar a população para que tudo ocorra bem. Qualquer cidadão pode ser o Imperador, que é escolhido através de um sorteio.
Distribui-se, durante a festa, pãezinhos, docinhos de açúcar conhecidos como Verônicas, além de salgadinhos e refrigerante. Todos seguem em procissão pelas ruas da cidade, junto à banda de música que os acompanha e toda a população. A festa é toda branca e vermelha, o branco significa a paz e o vermelho, o sangue de Jesus. O símbolo da Festa do Divino é uma mandala de fogo com uma pomba branca no centro. A pomba branca é o próprio Espírito Santo e a mandala de fogo significa o momento em que o Divino Espírito Santo desceu sobre os apóstolos, a Pentecostes.
Cidade de Pedra
Pirenópolis, conhecida como “Cidade de Pedra” (nota-se pelas fotos desta matéria), é uma região repleta de atrativos, para todos os gostos. Pode-se praticar esportes radicais, ( rapel, motocross, rali, escaladas, montain bike, cavalgadas, bóia cross, trekking, canoagem), fazer um passeio pelo Centro Histórico,apreciando museus, lojas de arte e exposições, alimentar-se com sua gastronomia diversa, tomar um típico café tropeiro depois do almoço... À noite, divertir-se com as festas populares e shows com música ao vivo nos bares e restaurantes ou então sentir a natureza em suas reservas naturais, nas caminhadas pelos picos, mirantes e pelo cerrado. Enfim, um roteiro contagiante, que agrada a todos com tantas belezas e atrações!
Pirenópolis e o Turismo
Foi a partir da década de 90 que a cidade passou a fazer parte dos roteiros turísticos mais visitados do Brasil, repercutindo na maior fonte de renda da população. Foi nesta época que surgiu a maior parte de sua infra-estrutura e seus atrativos principais. Os monumentos já existentes, como o Centro Histórico, foram revitalizados. No ano de 2002 um incêndio destruiu a Igreja Matriz de Pirenópolis, que se tornou uma ruína, somente com as paredes ainda “erguidas”. Após tantos acontecimentos, hoje a cidade desfruta com orgulho todo o esforço para manter sua cultura, suas construções históricas, suas atrações, seu folclore, e tudo aquilo que a faz especial.
Como chegar:
De carro- Por Brasília: BR-070 / BR-414 / BR-225 /Por Goiânia: BR-060 / Anápolis /Por Anápolis: BR-414 / GO-338 ou BR-153 / GO-431 /Por Goiás: BR-070 / BR-153 / GO-431 / Por Catalão: GO-330 / Anápolis
De ônibus- De Brasília para Pirenópolis: 3 h de viagem (Viação Goianésia: (61) 233 7891 ) De Goiânia para Pirenópolis: 2 h de viagem (Viação Goianésia: (62) 223 1362) De Anápolis para Pirenópolis: 1 h de viagem (Viação Goianésia: (62) 321 4710 )
De avião- Brasília: Aeroporto Internacional de Brasília Presidente Juscelino Kubitschek - (61) 365 1306 e 365 1563 Goiânia: Aeroporto Santa Genoveva - (62) 265 1510 e 265 1511.
Onde ficar:
A cidade possui uma infra-estrutura preparada para atender os quase 100 mil visitantes por ano, portanto você encontrará hotéis, pousadas, campings, casas de aluguel que, com certeza, atenderão suas expectativas. Acessando o site da cidade você encontrará várias dicas!
Mais informações:
CAT - Centro de Atendimento ao Turista: (62)3331-2729
Sites: http://www.pirenopolis.com.br/ / http://www.pirenopolis.tur.br/
Fonte e fotos: www.pirenopolis.tur.br
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
terça-feira, 24 de março de 2009
Laranjal Paulista, SP
A ocupação do município se divide em urbana e rural. A primeira, no início do século XVIII, foi motivada pelos grupos tropeiros que rumavam a Sorocaba. Para os pousos eles se aconchegavam à beira do que chamavam de ribeirão dos laranjais e, por onde passavam, divulgavam que “a partir das suas acanhadas margens vislumbrava-se a existência de alongadas e férteis terras”, atraindo os primeiros pequenos agricultores. Em 1884, seguindo o traçado da Estrada de Ferro Sorocabana e a ela se antecipando, aqui chegava Delfino de Mello. Como visionário que era adquiriu considerável gleba de terra e, para explorar comercialmente, contruiu uma casa de pensão para abrigar os trabalhadores da ferrovia. Em curto espaço de tempo o local despertou o interesse de famílias da região para outras atividades comerciais dando incpicio ao núcleo urbano. Ainda em 1884 Delfino de Mello doou terreno para a construção de uma Capela na Vila que, em 1886, torna-se-ia Distrito Policial de Laranjal e à primeira escola pública outras benfeitorias se juntariam: agência postal, cartório de registro civil, a paróquia, telefone público, iluminação elétrica. Publicada a 10 de outubro de 1917, a Lei Estadual N 1.555 criou o Município de Laranjal que, pelo Decreto Federal N 14.334/1944, passou a chamar-se Laranjal Paulista.
Herança Cultural
A cultura se fez pela miscigenação das raças e povos. No dia-a-dia das manifestações artísticas, religiosas ou na culinária, estão negros, italianos, portugueses, sírios e libaneses. A influência itálica foi além e atingiu o trabalho refletido na vocação agrária do povo, o lazer (jogos de carta como o truco, disputas de bocha, cabo-de-guerra...) e a própria índole do povo que se contagiou da sua natural alegria. Comemoradas com bandas, fogos e rojões, as festas religiosos se espalham por todo o município. Merecem destaque:
Festa do Padroeiro São João Batista: Data de 1884 e atrai público de toda a região. Dela consta a parte religiosa com novena, levantamento do mastro, missa solene, procissão e, ao longo de 10 dias, a parte profana com agitada quermesse que oferece comida e bebida típicas, parque de diversão, leilão de lenha, de prendas, inclusive vivas, leitoa ensebada, pau-de-sebo, shows com muita música, cantores populares e sertanejos, bandas de rock, sem contudo, descuidar do folclore e, com ele, a quadrilha, o batuque, o cururu.
Festa do Divino Espírito Santo: No Distrito de Laras ou Capela de São Sebastião. Ela acontece em julho após o “pouso do Divino”, ou a peregrinação que, desde abril, a Irmandade do Espírito Santo faz no município e fora dele. Essa festa também atrai grande público pelas características peculiares de que se revestem a procissão dos milagres e o emocionante encontro das canoas, no Rio Tietê.
Patrimônios
Erguidas em meados do século XX e observados o estilo e fausto das construções, são considerados patrimônios arquitetônicos: o Colégio São Vicente de Paulo e capela anexa, a Igreja de São Benedito, a escola Quinzinho do Amaral”, a livraria e Papelaria Elmo e o sobrado da Família Suleiman Abud. Mas, o maior e mais significativo patrimônio artístico e cultural é a Igreja Matriz de São João Batista , construção longitudinal de uma nave central, duas naves laterais e duas alas de capelas laterais, todas cortadas por um transepto. A nave central possui janelas ou vitrais na parte alta das paredes configurando sua planta basilical. Nela a influência de vários estilos e épocas (bizantino, neo-colonial, renascentista, romântico, barroco) convivem em harmonia com a marcante presença gótica que a caracteriza.
Gostou? Saiba onde ficar em Laranjal Paulista!
Hotel Vale Verde Palace - (15) 3283-6600
Hotel Primavera - (15) 3283-1506
Fotos: Prefeitura de Laranjal Paulista
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
quinta-feira, 19 de março de 2009
Abrolhos, BA
Sua fauna é muito diversificada, três das cinco espécies de tartarugas existentes no Brasil estão abrigadas no parque. Pode-se encontrar golfinhos, baleias-jubartes (principalmente entre os meses de julho a novembro), vários tipos de peixes, entre outros.
Para quem quer experimentar a emoção de ver os bichinhos frente-a-frente, os melhores pontos para mergulhar em Abrolhos são as cavernas das Siribas, a enseada da Ilha de Santa Bárbara e os destroços do carrgueiro Rosalina. Para observar tartarugas e peixes sem precisar da ajuda dos equipamentos, visite as piscinas naturais formadas pelo Recife das Areias, logo no início do percurso. Já no Recife das Timbebas, o destaque vai para os cogumelos e para as raras espécies de corais, tais como os corais-fogo.
Quando ir!
De dezembro a março as águas ficam mais límpidas, dá para observar mais claramente os animais marinhos. Para ver as baleias-jubarte, os meses de julho a novembro são mais adequados, pois é a época que elas chegam para reproduzir e amamentar seus filhotes.
Como chegar!
A partir de Caravelas (localizada a 950 km da capital baiana) pode-se pegar uma lancha (2h30 de percurso), traineira (4h) ou escuna (6h) para se chegar ao arquipélago.
Agências
Abrolhos Turismo(73) 3297-1149 Princesa de Abrolhos(73) 3297-1777 Farol Abrolhos(73) 3297-1002 Abrolhos Sub (73) 3208-1395
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Caravelas, a "Princesa dos Abrolhos", localizada a 870km de Salvador, fica distante apenas 32 milhas náuticas de Abrolhos. Possui belas praias, como a do Kitongo, Iemanjá, Grauçá e as Ilhas da Cassumba, do Pontal do Sul e o manguezal. Como atrativos culturais, o destaque vai para a Igreja de Santa Efigênia, que possui raras imagens dos séculos XVII e XVIII, e a Matriz de Santo Antônio, o padroeiro da cidade. Caravelas é o ponto de partida para quem deseja conhecer Abrolhos, a orla fica distante do centro, para chegar às praias, é preciso percorrer 10km. Em Teixeira de Freitas há várias agências bancárias e, para fazer passeios de barco e mergulho, é preciso fazer reserva antecipada e haver um número mínimo de interessados. Como chegar: acessos pela BR-101 e BA-001
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
Aruanã, GO
A aproximadamente 310 km de Goiânia, encontramos Aruanã - o ponto turístico mais concorrido do Araguaia Goiano. Com nome extraído de um peixe, o Aruanã, a cidade era um centro de atração de tribos carajás do Araguaia colonial. Nos anos de 1865 a 1870 foi um grande centro de comércio e oficinas e, ainda hoje, preserva o monumento ao goiano Couto de Magalhães, figura importante do século 19, conhecido por seus ideais de investimento em vapores navegando de Aruanã a Belém do Pará.
Atualmente, a a localidade oferece boa infra-estrutura turística, investe no turismo ecológico e luta pela preservação da natureza, sua fonte de economia. Para quem gosta de agito aliado à natureza, Aruanã é o destino ideal. No mês de julho ocorrem grandes shows, eventos esportivos, acampamentos nas praias - estes, acima e abaixo, por dezenas de quilômetros! Só não entre nas lagoas: são cheias de piranhas. Aproveite para apreciar o belo rio Araguaia e a Ilha do Bananal, paisagens exuberantes da região.Com certeza é o mês mais esperado por turistas e moradores, época em que a cidade ferve e brilha.Acessível a partir de Goiânia e Goiás Velho, através da rodovia GO-164 (GO-4), está localizada logo abaixo do ponto em que o rio Vermelho, que nasce em Goiás (GO), deságua no Araguaia, e possui rodovias bem pavimentadas.
O que conhecer e fazer na região:
Rio Araguaia
O Rio Araguaia é a grande atração da região. Pertencente à bacia amazônica, tem mais de 2000 km de curso e marca a divisa dos Estados de Mato Grosso e Goiás, Mato Grosso e Tocantins e Pará e Tocantins, onde deságua, na tríplice divisa de Tocantins, Pará e Maranhão. De maio a outubro, o Rio Araguaia apresenta em quase toda sua extensão praias de areias brancas e limpas que, aliando-se às exuberantes fauna e flora, desperta a atenção dos turistas e apaixonados por natureza do mundo inteiro.
Pesca
Para os pescadores de plantão, uma ótima dica: o Rio Araguaia é um dos rios mais propícios para a prática de pesca do mundo, sendo comparado ao pantanal matogrossense, tanto em quantidade de espécies disponíveis quanto em volume de pescado. Para quem deseja pescar no Rio Araguaia, atenção: a melhor época está situada entre os meses de março e abril, no final das grandes chuvas de verão, e na temporada oficial, de maio a setembro, onde existe mais suporte ao turista. Lembrando a pesca nos cardumes está atualmente proibida e deve ser evitada, e o turista que visita a localidade deve se conscientizar da importância da preservação, para que sempre tenha a oportunidade de voltar e usufruir das belelezas das paisagens e de agradáveis momentos de lazer.
Parque Nacional das Emas
Outra atração imperdível para quem gosta de ecoturismo, é visitar o Parque Nacional das Emas. Criado em janeiro de 1961, possui uma infinidade de espécies, e encanta todo e qualquer amante da natureza.
Hospedagem:
Uma ótima opção em hospedagem para quem deseja conforto e economia, é o Cantinho das Tartarugas. O Cantinho é uma casa que as proprietárias Élida e Andréa alugam para a temporada. Possui três suítes, piscina e área com jardim, tudo em local privado. Para quem quer ficar próximo do agito da temporada em Aruanã, é perfeito. A casa está perto das danceterias e dos trios-elétricos na praça, com shows de cantores famosos, como a cantora Ivete Sangalo. Imagine, depois de tanto agito, retornar para o conforto de uma casa com piscina, confortável, tomar um banho de sol, e se preparar para mais uma noite de badalações?
Tratar com Élida, através do email cantinhodastartarugas@yahoo.com.br
Prefeitura: (62) 3376-1638
Fotos: Divulgação
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Milho Verde, MG
Os moradores, depois de tantas imposições para com a mineração, passaram a viver de pecuária e agricultura, e o local ficou esquecido no tempo, estagnado. Pessoas das grandes metrópoles que procuravam descanso e tranqüilidade passaram a morar em Milho Verde, e logo a cidadezinha já tinha uma pequena infra-estrutura para receber os turistas que também se interessaram pela região. Hoje em dia, a vila vive do turismo mas sofre com a descaracterização dos hábitos da popula ç ;ão e com a especulação imobiliária
Monumentos Históricos
Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres: Tombada pelo IEPHA-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) em maio de 1980, foi construída pelo capitão José Moura de Oliveira no século XVIII. Tem imagens de Nossa Senhora dos Prazeres, de São Miguel e também uma Pietá inacabada em se u interior. A Igreja pertence à Cúria Arquidiocesana de Diamantina.
Atrativos Naturais
Lajeado: Córrego com vários poços de águas tranqüilas e areias brancas, e suas 3 grandes quedas formam cachoeiras e piscinas naturais.
Cachoeira do Piolho: A 8km de Milho Verde, sua caminhada começa em uma porteira diante da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres.
Cachoeira do Moinho: Próxima a Milho Verde e de fácil acesso. É boa opção para levar crianças e para quem quer apenas relaxar.
Estrada que liga Milho Verde a São Gonçalo: Trajeto que pode ser feito de carro ou a pé, é marcado por uma gigantesca cadeia de montanhas, picos e elevações importantes como o Pico do Itambé. Por todos os lados se vê água e montanha, é uma paisagem exuberante.
Informações Turísticas – (38) 3541-1368
Curiosidade importante!!!A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres foi tombada pelo IEPHA-MG na primeira metade do século XVIII.
Quando ir!
De outubro a dezembro as chuvas são mais freqüentes. Mas, para quem gosta de sossego e tranqüilidade, qualquer época é boa! Nestas épocas de chuva, o melhor acesso é por Diamantina. A estrada é mais longa, mas tem menos lama. Durante o carnaval e festas específicas, a cidade lota, todas as casas são alugadas e.. Adeus sossego! Caso não queira tanta agitação, prefira ficar em São Gonçalo. Para ficar em Milho Verde com movimento e tranqüilidade equilibrados, é melhor visitar em finais de semana sem feriados. Durante a semana, a cidade fica pacata e poucos bares abrem suas portas.
Onde comer!
A maiori a dos campings e pousadas servem almoço, janta e café da manhã. A alimentação, no geral, é de comida mineira. As pousadas também abrem seus restaurantes para pessoas que não estão hospedadas, uma boa opção para quem gosta de variar. Atenção às épocas fora de temporada, pois após as 22 horas alguns bares e restaurantes fecham.
Onde ficar!
Hospede-se nas pousadas, a maioria casas adaptadas, ou nas próprias casas, opção ideal para grupos. Seus moradores as alugam e os donos das pousadas também passam os contatos para quem prefere fica r nas casas. É interessante, pois você passa a ter um contato maior com os hábitos dos moradores, e com a cultura da região.
Pousada Morais - (38) 9971-0280Pousada do Mauro e Jacira - (38) 3541-4055Pousada e Restaurante Dona Lourdes Carmindo - (38) 3541-4019 / 9971-0338Hotel Rancho Velho - (38) 3541-1062Pousada Luar do Rosário - (38) 3541-4090 / 9967-7937Casas para alugar e campings - (38) 9971-0315 / 3541-4064 / 3541-4069
Fotos: www.cidadeshistoricas.art.br
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
BÓIA CROSS X ACQUA RIDE
O mundo dos esportes de aventura está cada dia mais “globalizado”. A cada momento, novas formas de se obter adrenalina são criadas. Portanto, esteja ligado e aproveite o que cada modalidade tem a oferecer!
Nossos pais e avós já brincavam e se refrescavam nos belos rios do Estado de São Paulo. Hoje, seus filhos e netos buscam novas opções de diversão e buscam também, rios limpos e próprios para cada tipo de aventura. No entanto, próximo à “selva de pedra”, ainda podemos encontrar belos rios para a prática destes novos esportes, descobertos por praticantes apaixonados. Podemos deixar de lado as preocupações do dia-a-dia e deslisar neste mundo relaxante e emocionante!
Os aventureiros da atualidade se divertem de muitas maneiras. Duas delas são o Bóia Cross e o Acqua Ride. Entenda mais sobre cada uma das modalidades:
Bóia Cross:
O bóia cross é a prática de percorrer rios flutuando sobre um bote inflável, com mais algumas pessoas para auxiliar no desafio de ultrapassar corredeiras e desviar dos obstáculos. Neste bote você não está sozinho: há sempre uma “equipe” lutando para sair sem nenhum “arranhão” do percurso.
A câmara de ar é circular, como as de pneu de caminhão. Todos usam equipamentos especiais para a prática. Há diferentes níveis de dificuldade, e sua escolha irá depender da sua experiência e habilidade com este tipo de esporte aquático.
Acqua Ride
A prática do acqua ride nasceu nos anos 70, no Vale do Ribeira. No início, as pessoas boiavam rio abaixo sobre câmaras de pneu de caminhão. Na década de 80 começaram as competições e, no final da década de 90 formou-se a ABAR (Associação Brasileira de Acqua Ride).
Assim como no bóia cross, há níveis diferentes de dificuldade. Você pode escolher entre ir passeando “calmamente”, observando a paisagem, os pássaros, a vegetação... ou a velocidade das corredeiras, mergulhos, desvios rápidos e um labirinto de pedras, onde, o praticante, já experiente, deve tomar cuidado para não lesionar joelhos e braços.
A diferença é que, no acqua ride, você está sozinho. De bruços sobre o bote, contará com a ajuda de pernas e braços para nadar. No bote existem alças que auxiliam na navegação, que é repleta de pedras, galhos e outros obstáculos.
Equipamentos:
Sobre o equipamento utilizado na flutuação, existe a câmara de ar que é envolvida por um tecido costurado, que forma um desenho mais “hidrodinâmico”. Há também um modelo mais sofisticado, feito de PVC, parecido com uma prancha de body board.
Na hora da aventura, o praticante conta com capacete, colete salva-vidas, cotoveleiras, caneleiras e luvas, se desejar. Se a temperatura da água estiver muito fria a ponto de você se desconcentrar, peça aos organizadores da atividade um traje de neoprene, que auxiliará a estabilizar a temperatura do corpo.
Operadoras:
Acqua Ride Expedições: (011) 4533-3628 / Mountain Adventure: (019) 3895-4438 / Base 55: (019) 3855-2050
Preparado? Então, deixe o medo de lado e divirta-se muito!
Crédito das fotos: Maurício Fabri de Oliveira
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Itacaré, BA
Algumas atrações:
Praia Piracanga - Manguezais, coqueiral, garças, cajueiros, lagoas, entre outras espécies de fauna e flora.
Quando ir!
Qualquer época do ano é ótima para conhecer Itacaré. Suas belas ondas não afastam os surfistas nem no inverno, período que chove mais. Mas, se este não é o seu caso, prefira as outras estações, quando chove menos e o clima é quente, afinal, o objetivo não é ficar fechado em um quarto de hotel, é?
Como chegar!
Partindo de Salvador, o acesso rodoviário para Ilhéus é através da BR-101. A partir de Ilhéus, existem ônibus saindo do terminal rodoviário, para Itacaré.Saindo da Rodoviária de Salvador, pela empresa de ônibus Águia Branca - tel.:(71) 4004-1010.Para obter maiores informações sobre as condições das estradas ligue DENIT.:(71) 3115-2159. (Fonte: http://www.bahia.com.br/)
Onde ficar!
Itacaré Eco Resort - (73) 3251-3133
Aldeia da Mata - (73) 9981-8962
Pousada Vila do Sol - (73) 3551-3402
Vila de Ocaporan (73) 3251-2470
Fotos:
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
Diamantina, MG
Diamantina (nome recebido em 1831) passou por uma fase de decadência na segunda met ade do século XIX, devido ao esgotamento das jazidas. No início do século XX, a indústria têxtil passou a ser a melhor opção econômica. Diamantina também é a cidade onde nasceram Chica da Silva e Juscelino Kubitschek.
Monumentos Históricos
Igreja São Francisco de Assis: Suas obras levaram seis anos para serem concluídas. Diferente das outras igrejas tem posição de destaque. Uma curiosidade é o teto, onde os irmãos aparecem com cara de ratos, graças à falta de pagamento ao pintor José Soares de Araújo.
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos: O largo desta igreja abriga um dos dois chafarizes remanescentes do século XVIII. Foi construída por volta do ano de 1728, por negros pertencentes a uma irmandade.Basílica do Sagrado Coração de Jesus: De estilo neogótico, em seu interior há vitrais coloridos vindos da França. Sua construção foi concluída em 1889.
Catedral Metropolitana de Santo Antônio: Construída entre 1933 e 1940, é atual matriz de Diamantina.
Igreja Nosso Senhor do Bonfim: Militares pertencentes ao regimento do Tijuco bancaram esta construção de 1771.
Igreja Nossa Senhora das Mercês: Levou oito anos para ficar pronta devido a divergências entre os financiadores. Foi iniciada por negros da Irmandade do Rosário.
Igreja Nossa Senhora do Carmo: O destaque fica para a talha esculpida por Francisco Antonio Lisboa (homônimo de Aleijadinho) e Manoel Pinto.
Igreja da Luz: Resultado de uma promessa feita durante o terremoto que destruiu Lisboa, em 1755.
Capela Imperial do Amparo: Após a Independência do Brasil ganhou o nome de “Imperial”. Ela sedia a tão conhecida Festa do Divino, que ocorre geralmente nos meses de maio/junho.
Monumentos Civis
Mercado dos Tropeiros: Ponto de descarregamento e venda de mercadorias dos comerciantes e mineradores. Foi construído por Joaquim Cassimiro Lages em 1835.
Casa de Juscelino Kubitschek: casa onde o ex-presidente da república passou sua infância. Atualmente são expostos fotografias, textos e violões que ele usava nas serestas as quais participava.
Casa do Padre Rolim (Museu do Diamante): moradia de um dos principais articuladores da Inconfidência Mineira, o Padre Rolim. Em 1945, após pertencer a particulares, tornou-se Museu do Diamante. Muitos dos seus objetos foram roubados, e até hoje, nunca encontrados.
Casa do Fórum: Foi construído no século XVIII, já foi a casa do primeiro bispo de Diamantina, logo depois virou Câmara Municipal e hoje funciona como Fórum
Casa do Muxarabiê: atual Biblioteca Pública Antônio Torres, em homenagem ao escritor e jornalista nascido na cidade, é o único sobrado que tem um muxarabiê, detalhe arquitetônico com influência árabe. Ele servia para as moças verem o movimento das ruas sem serem percebidas pelos transeuntes...
Casa de Chica da Silva: Sede da 16ª sub-regional do IPHAN, entre 1763 e 1771 moraram o contratador João Fernandes de Oliveira e sua amante Chica da Silva. Foi demolida e só sua fachada foi reconstruída em1951.
Rua do Burgalhau: consiste nas primeiras casas construídas no inicial Arraial do Tijuco.
Casa da Intendência: a Prefeitura atualmente era a Intendência dos Diamantes, construída por iniciativa do Governo Imperial. Em 1950 foi restaurada pelo IPHAN.
Atrativos Naturais
Gruta do Salitre: Um verdadeiro cânion, formado por paredes de até 80 metros de altura... As fendas das rochas levam às grutas subterrâneas, de até 15 m de profundidade. Além de toda esta beleza, alguns concertos são realizados no local. Precisa mais?!
Cachoeira do Toca: É a mais próxima da cidade e a melhor para famílias com crianças, pois sua queda de 15m forma uma piscina natural ideal para banho. Também possui serviço de bar e restaurante
Cachoeira dos Cristais: Também com piscina natural. É composta por duas quedas d’água, de dois metros cada uma.
Cachoeira da Sentinela: Fica no caminho para Biribiri, é uma pequena queda d’água que é transformada pelos turistas e moradores em verdadeiras praias de banho.
Pico do Itambé: Suas águas têm a mesma cor escura das águas encontradas nas cachoeiras da Chapada Diamantina (BA). Pode-se nadar, tomar apenas uma ducha, e a caminhada para a cachoeira é uma ótima maneira de ir aquecendo, apesar de não ser muito longe.
Outras atrações
Biribiri: Conjunto de casas construído no final do século XIX, onde se instalou a Companhia Industrial de Estamparia. Hoje em dia, a vila pertence à família Mascarenhas. Foi cenário de filmes como Chica da Silva, de Cacá Diegues. A região é hoje um Parque Estadual de Preservação Ambiental. Vale a pena conhecer. Pode-se alugar as casas para temporada e existem dois bares que servem refeições caprichadas. Fica a 15km de Diamantina..Caminho dos Escravos: Para saber qual era o caminho percorrido pelos escravos antigamente, faça este passeio. É uma antiga via de acesso que ligava Tijuco a Medanha e era usada para o escoamento dos Diamantes.
Curralinho: Distrito com pequenos bares e restaurantes. Também há hospedagens. A 1km da gruta do Salitre e a 10 de Diamantina, sua atração principal é o lago construído no século XX por uma empresa de diamantes, que também serviu de cenário para o filme Chica da Silva.Artesanato
Cerâmica, tapetes arraiolos, pedras semipreciosas e cristais de rocha, bonecos e flores de palha
Informações Turísticas – (38) 3531-2972
Curiosidade importante!!!A cidade de Diamantina foi tombada pela UNESCO como Monumento Cultural da Humanidade em dezembro de 1999!
Quando ir!
Nas férias e feriados prolongados, a cidade vira uma festa, tanto as batucadas do carnaval como as “Vesperatas”, que são um belo espetáculo, alegram os moradores e turistas todos os anos. Para quem prefere sossego, visite Diamantina nos finais de semana sem feriados, pois é possível conhecer todos os seus pontos turísticos sem tanta agitação. No inverno, faz sol e as cachoeiras ficam mais geladas, mas a estrada fica em melhor condição, pois não costuma chover. No verão, as cachoeiras ficam mais cheias, a temperatura da água, mais alta e as estradas, piores por causa da chuva em maior quantidade.
Onde comer!
A comida mineira é encontrada em quase todos os restaurantes da cidade. Há também pizzarias e lanchonetes, entre outros.
Restaurante Caipirão – (38) 3531-1526Trattoria La Dolce Vita – (38) 3531-8485Gruapiara Bar e Restaurante – (38) 3531-3887Restaurante do Raimundo Sem Braço – (38) 3531-2284Restaurante Cantina do Marinho – (38) 3531-2284
Onde ficar!
Nas épocas de Festival de Inverno e carnaval, por exemplo, os preços das pousadas costumam subir, mas normalmente elas têm preços acessíveis. Uma outra opção é ficar em Curralinho ou Biribiri, onde as casas possuem cama, geladeira e fogão. Deve-se levar toalha de banho e utensílios de cozinha, caso opte por cozinhar.
Pousada do Garimpo – (38) 3531-2297Diamante Palace Hotel – (38) 3531-1561Dalia Hotel – (38) 3531-1477Pousada Castelinho – (38) 3531-1667Hotel Montanhas de Minas – (38) 3531-3240
Em Curralinho – Pousada do Tropeiro: (38) 9106-0002Em Biribiri – Contatos: Francisca Mascarenhas (31) 3362-2624 / Sr. Antônio: (38) 9971-0597
Fotos: www.diamantina.com.br
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
sábado, 3 de janeiro de 2009
SANA, RJ
Conheça as atrações de SANA!
Cachoeiras:
Fervedeira - Fica no rio Sana, no fianl forma uma piscina natural e é como se fosse uma hidromassagem...
Das Andorinhas - Localizada na Cabeceira do Sana, também tem piscina natural mas, como está em área particular, é cobrada uma taxa para visitação. Atenção, não leve cachorros, nem aparelho de som, nem comida, nada que traga poluição visual ou sonora. O que importa é ouvir atentamente o barulho das águas...
Circuito das Águas - Este circuito é formado pelas cachoeiras da Mãe, do Pai e do Filho, da Cachoeira das Sete Quedas e do Escorrega. Fica no rio Peito de Pombo. Também é valida a orientação da Cachoeira das Andorinhas.
Do Vaguinho - Especial para aventureiros com que tenham muito fôlego, já que é de difícil acesso. Para chegar, é preciso solicitar o Guia Vaguinho.
Da Boa Sorte - Para quem prefere sossego. É calma e pouco frequentada.
Altos de São Bento - as cachoeiras que fazem parte são Escondida, dos Segredos, do Segredinho, do Silêncio, do Tamanduá e do São Bento. Estão em propriedade particular e só podem ser visitadas com guias e mediante pagamento de taxa.
Pedra do Peito do Pombo - Está preparado para encarar 1.200m de altitude? Pois esteja, se quiser conhecer esta belíssima formação rochosa. São 7 horas de caminhada (ida e volta) e, lá de cima, avista-se Macaé, Cabo Frio, Buzios, Rio das Ostras e Barra de São João. A pedra parece um pombo visto de lado. Para chegar lá, contate um guia no Grupo de Defesa Ecológica Pequena Semente. É permitido no máximo, 15 pessoas por grupo.
Pedra do Frade - É avistada dos Altos da Cabeceira do Sana, e tem 1.700m de altitude. Fica no município de Glicério.
Onde ficar?
Cristal do Sana - (22) 2793-2531
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Jalapão, TO
Localizado no estado de Tocantins, região central do nosso Brasil, o Jalapão é um Parque Estadual de 34 mil quilômetros quadrados que atualmente vem sendo divulgado como um roteiro de ecoturismo e turismo de aventura. Na verdade, é um paraíso ecológico perdido no meio do nada, ainda não atingido pelo turismo de massa.
Sua infra-estrutura é precária - não pense encontrar resorts luxuosos. Somente nos últimos anos está se ampliando para atender ao turismo, devido ao grande interesse dos amantes da natureza. Caracteriza-se por muita água subterrânea, rios, chapadões, serras e solo arenoso com cobertura vegetal de cerrado. As dunas alaranjadas e o artesanato de capim-dourado são as grandes atrações da região.
O nome Jalapão vem da erva jalapa-do-brasil, encontrada nos arredores. Com 26 mil habitantes, a região possui uma das densidades demográficas mais baixas do país (0,8 hab/km). A temperatura anual é de 30 graus, mas nada que as cachoeiras, rios e lagos não consigam amenizar!
Os rios são bons para a prática de rafting, outra atração é especial para os loucos por offroad: a região tem caminhos perfeitos! É uma aventura fantástica, uma experiência inesquecível. De quebra, você ainda poderá encontrar tucanos, papagaios, araras-azuis, emas, antas, veados, tamanduás, capivaras, lobos-guarás, jacarés, e se tiver “sorte”, onças pintadas. E que sorte, hein!
Algumas das atrações:
Rios: Balsas, Formiga, Lajeado, Manuel Alves, Ponte Alta, Rio Novo, Rio do Sono, Tocantins.Cachoeiras: Brejo da Cama, Formiga, Fumaça, Lajeado, Resfriado, Soninho, São Vicente, Sussuapara, Velha. Lagos: Balsas, Caldeirão, Dunas, Fervedouro, Três Rios. Paisagens: Chapada das Mangabeiras, Dunas, Morro Sacatrapo, Pedra Furada, Praia do Tamboril, Praias do Rio Novo, Serra da Contenda, Serra Geral.
Mais sobre o capim-dourado:
Grupo de 22 famílias, os mumbucas, que vivem da fabricação de chapéus, cestos, pratos, copos e chinelos com capim-dourado, fibra que só existe lá, e palha de palmeira de buriti trançada. Estas peças estão à venda na estrada para São Félix do Jalapão, 197 km. Os preços mudam conforme a procura.
Para aproveitar mais, conheça:
Ponte Alta do Tocantins: Considerado o portal de entrada para o Jalapão, formou-se em 1909. Lá estão atrações importantes como a Cachoeira do Lageado, os Cânions do Sussuapara, a Cachoeira da Fumaça, no rio das Balsas e o Lago do Caldeirão.
Mateiros: Espécie de “capital” do Jalapão, a minúscula cidade não tem nenhuma infra-estrutura, e ficaria perdida no meio do nada se não fosse a descoberta da região pelo ecoturismo. Somente em 2001 recebeu a rede de energia elétrica. Virou centro da expedição Ibama/Universidade de Brasília, que definiu a criação da estação ecológica e de um futuro parque no Jalapão. Entre Mateiros e São Félix do Tocantins existem dois pontos importantes: a Cachoeira da Formiga e o Fervedouro.
Arraias: Porta de entrada no passado colonial do antigo norte goiano. O nome vem da antiga denominação do rio Tocantins- rio Iabebéri, ou rio das Arraias. Ao redor da cidade há grutas com amplos salões, que tem despertado o interesse dos espeleólogos.
Palmas: Está à margem direita do rio Tocantins, nas proximidades estão as serras do Lageado, onde há o Parque Estadual do Lageado e uma Área de Proteção Ambiental (APA). Moderna, com amplas avenidas no meio do cerrado. Tem na parte mais alta da planicie o palácio Araguaia e o complexo de edifícios governamentais.
São Félix do Tocantins: A 386km de Palmas, vive da agricultura e da pecuária extensiva. Banhado pelo rio do Sono, tornou-se importante para o turismo ecológico no Jalapão, fazendo parte do seu roteiro eco-turístico.
Porto Nacional:
O antigo Arraial do Bom Jesus do Pontal cresceu com a missão religiosa dominicana a partir de 1886, transformando-se em Porto Real até a Proclamação da República, em 1889, quando passa a Porto Nacional. Tem museu histórico, anfiteatro, centro cultural e várias cachoeiras em volta. O cartão postal é a fachada da Catedral Nossa Senhora das Mercês, evocando o estilo romântico da Tolousse, região francesa de onde vieram os primeiros dominicanos.
Como eu faço para chegar no Jalapão?
São 113 km de Porto Nacional até Ponte Alta do Tocantins pela TO-255 (ainda restam 32 km sem asfalto). A partir de Ponte Alta, além de desertas, as estradas são de terra e apresentam muitos trechos precários, exigindo carros 4x4. Não há estrutura de apoio dentro do parque. Caso você não seja tão aventureiro mas se empolgou em conhecer a região, a melhor opção é procurar por um pacote turístico em uma agência de viagens.
Onde ficar?
Pousada Planalto: Pça. Cap. Antonio Mascarenhas, 436. Tel. (0xx63) 378-1141. Nesta pousada consegue-se mapas, dicas de passeios e guias.
Camping do Vicente: estrada para São Félix do Jalapão, 192 km. Tem 40 barracas. Fica na margem do Rio Formiga e serve de ponto de apoio na travessia.
O que levar:
Quando ir:
Para dúvidas, fale com a Prefeitura de Ponte Alta: Tel. (0xx63)378-1134
Fotos: Ricardo Aliandro Hofling
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
CUMURUXATIBA, BA
Para fugir do estresse das grandes cidades, nada melhor do que uma revitalizante viagem para esses destinos tão procurados pelos amantes da natureza e da tranqüilidade. Ótimas opções gastronômicas e de hospedagem complementam o cenário exorbitante.
Beleza, história e artesanato
A vila de Cumuruxatiba, distrito requintado, preserva a tranqüilidade e os encantos das regiões litorâneas. Cumuruxatiba (do Pataxó, grande variação de maré) localiza-se na Costa das Baleias, no extremo sul da Bahia. Lá ocorre o fenômeno da maré rasante, uma diferença entre maré baixa e alta, que deixa à mostra os corais. Quando esse fenômeno ocorre, a maré baixa deixa à mostra as formações de corais, permitindo ao turista caminhar em determinados pontos por mais de um quilômetro adentro.
Cumuruxatiba despertou para o turismo há 15 anos quando o povoado, formado por mais ou menos uns 500 pescadores cafuzos, mulatos, índios e mamelucos, receberam os primeiros pontos de energia elétrica. A natureza praticamente intacta e o conforto da luz recém-chegada foram, aos poucos, agregando à vila visitantes de diversos pontos do Brasil e do exterior. Ao eleger o local como moradia, montaram pousadas, restaurantes e barracas de praia.
No local exato onde índios e portugueses tiveram o primeiro contato, localiza-se o Ecoparque do Descobrimento (73. 298-1145), ocupando uma área de 1.400 hectares. Ele é uma das maiores reservas de Mata Atlântica primária do sul da Bahia. No parque localiza-se o MADE - Museu Aberto do Descobrimento, limitado no município de Santa Cruz de Cabrália. Lá o visitante ainda pode observar a beleza da Foz do Rio Cahy, tão detalhada por Pero Vaz de Caminha em sua carta ao Rei de Portugal.
Cumuruxatiba guarda magníficas praias que sofreram pouca interferência do homem, cercadas por falésias e coqueirais, e conserva praticamente intactos longos trechos essas praias emolduradas por coqueiros. O mar envolve os banhistas em suas águas mornas, que contrastam com pequenos riachos de águas limpas, ferruginosas e frias, com áreas remanescentes da Mata Atlântica. As falésias pintam o lugar com várias cores que impressionam e a natureza realmente é um espetáculo. Ninguém escapa da paixão à primeira vista.
Interessante... Mas que tipo de esportes posso praticar??
O mar sem ondas e a brisa constante fazem de Cumuruxatiba o lugar ideal para a prática de vários esportes aquáticos. Windsurf e caça submarina podem ser praticados ao longo de toda a costa, em especial nos recifes da Coroa, onde se podem apanhar lagostas e polvos com as mãos. Os turistas podem fazer, ainda, passeios de escuna e passeios na mata virgem.
Entre os passeios náuticos, há a opção dos visitantes refazerem o percurso da esquadra de Pedro Álvares Cabral em uma bela escuna, a partir de Cumuruxatiba até Porto Seguro. É uma aventura que fará todo turista sentir-se no tempo das caravelas, tendo oportunidade inclusive de observar, como os navegantes portugueses, o Monte Pascoal com a mesma perspectiva quando do descobrimento: do mar para a terra.
PRAIAS
As praias de Cumuruxatiba apresentam paisagens variadas, cada uma delas de beleza singular. A Praia de Moreira é pequena, em formato de ferradura, e antiga área de nudismo. Também é conhecida como a Praia dos Namorados, por seu ar romântico. Outras praias exuberantes são as de Tauá e das Ostras, de areia batida com falésias multicoloridas.
Deslumbrante, a Praia do Tororã é formada de areia fofa, pedras, arrecifes e um riacho que cai das falésias, formando uma pequena cascata na praia. A do Japara também é linda. Pouco freqüentada, ela conta com uma gruta nas falésias, onde se encontra uma mina d'água.
A Praia do Rio do Peixe Grande, com falésias ao norte e amendoeiras por toda sua extensão, possui vários arrecifes onde ocorre a pesca de polvos, lagostas e camarões. A Ponta do Imbassaúba é ótima para pesca de linha e para a prática de esporte náutico, como caiaque e windsurf, assim como a de Areia Preta.
A Praia da Vila, com 1.200 metros de extensão oferece uma grande variedade de arracas e pousadas. A principal atração é o pier de mais de 600m de extensão, construído no início da década de 70 e hoje desativado. O Farol do Prado está localizado na Praia do Farol, esta de faixas extensas e areia acinzentada. Na Praia Dois Irmãos existe uma pequena cascata que cai das falésias diretamente na areia.
A Praia da Paixão, na Barra do Rio Cahy, foi o local do primeiro contato entre Pataxós e portugueses. Como marco do Descobrimento do Brasil, foi erguida uma cruz de madeira na praia. No local, vale uma visita à capela de Santo Antônio, construída totalmente com pedras retiradas do mar, no alto de uma falésia. A paisagem é bucólica, pois a capela fica em meio a uma fazenda de gado e plantação de coco. Daí, descortina-se a barra do Rio Cahy, que forma lindas lagoas, além de argear a extensa praia de areias claras e finas. A foz do Rio Cahy abriga também um belíssimo manguezal.
Para depois do banho de mar, nada melhor que um mergulho na Praia de Viçosa, aberta e cercada de falésias, com um riacho que deságua na areia. A Praia do Rio do Peixe Pequeno, delimitada por dois rios, também é para relaxar. Lá, o visitante toma banho de água doce a poucos metros do mar calmo.
ARTESANATO
Além das lindas paisagens, praias calmas e muita tranqüilidade, o turista também pode circular pelas várias lojas de artesanato que se encontram espalhadas pela vila. Telas em textura acrílica, mosaicos multicoloridos, e uma série de objetos exclusivos, pintados à mão, podem ser encontrados por lá.
LUGARES E SABORES QUE APAIXONAM
Ao passear pela orla do centro, onde a beleza nativa nomeia uma das praias, o visitante confere as barracas que funcionam o ano inteiro e que fazem a sua diversão, em Coqueiral, Centro e Novo Prado.Distante a 10 Km do centro, localiza-se o estonteante Balneário Praia de Guaratiba, um condomínio aberto aos turistas, situado na praia de mesmo nome. O lugar é bastante freqüentado por visitantes italianos, dispõe de uma ótima infra-estrutura, e destaca-se pela constante realização de eventos, em sua maioria, esportivos.
Em Corumbau, longe de tudo em Pataxós, pode-se chegar de carro ou de barco e é um refúgio ideal para quem busca apreciar a natureza e procura a tranqüilidade. Como Curumuxatiba, Corumbau é abrangido pela RESEX - Reserva Extrativista Marinha de Corumbau.. E os estrangeiros adoram...
Cumuruxatiba conta com alguns restaurantes de culinária internacional, como o Mama África, do casal Walter Kunzi (suíço) e Dolores (angolana), que se conheceram na Espanha e resolveram morar no Brasil. Pode-se dizer que a cozinha do restaurante não é internacional e, sim, da Organização das Nações Unidas, com pratos de Portugal, Suíça, Brasil, França, México e Itália. Por incrível que pareça, nada da cozinha angolana. Isso porque Dolores saiu da angola muito pequena para morar na Europa.
O destaque do restaurante vai para os peixes e as receitas são adaptáveis aos ingredientes mais fáceis de se encontrar na Bahia como, por exemplo, o pastel com recheio de maçã, que no original ganha nozes, e no Mama África leva um toque tropical de castanha de caju.
EVENTOS
Durante o verão, quando o resgate cultural é valorizado, o visitante temà disposição teatro de rua, com peças humorísticas, e uma série de apresentações como capoeira, dança de índio, dança do fogo, maculelê, dança do facão, exposições artísticas e fotográficas, além das bandas e trios nas noites de quinta a domingo.
São realizadas atividades de esporte e lazer, monitoradas por recreadores, focadas para os públicos infantis, infanto-juvenis e para a melhor idade. Nos finais de semana, pela manhã, acontecem os campeonatos de vôlei, fut-vôlei e peteca.
Onde Ficar!!
Pousada É - (73) 3573-1007 / Pousada Rio do Peixe(73) 3573-1213 / Pousada das Cores (73) 3573-1280 / Cumuruxatiba Lodge (73) 3573-1323 / (73) 3573-1324 / Pousada Cumurumaré (73) 3573-1104 / Pousada Uai Brasil (73) 3573-1130
Opções Gastronômicas
Restaurante Asa Branca / Restaurante CatamarãRestaurante da Isabel / Restaurante da Rosa
Restaurante do Hermes/ Crepperie e Pizzaria e La Nave Vá / Culinária Internacional Espaço Gastronômico Sol & Lua (comida tailandesa), funcionando dentro da Pousada É / Mama África /
Uai Brasil
Como chegar:
Existem linhas de ônibus diários, direto de Belo Horizonte, Vitória e São Paulo para Prado (Viação São Geraldo). E, de Salvador, há ônibus diretos,todas as sextas-feiras, até Prado, ou de qualquer parte do país, comconexões diárias em Teixeira de Freitas ou Itamaraju.
Via aérea: De Salvador, a Abaeté Linhas Aéreas faz diariamente a ligação comPrado, através do aeroporto de Caravelas. De São Paulo, a Pantanal LinhasAéreas faz ligações três vezes por semana, na baixa temporada, saindo deCongonhas e pousando no aeroporto de Mucuri, a 150 km de Prado. O vôo parte de Congonhas sempre às 11 hs e 40 min, chegando em Mucuri às 14 hs e 50 minutos, com escala em Juiz de Fora.
INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Pantanal Linhas Aéreas - (11) 3040-3945 / 0800-7025888 / Multitravel - (11) 3845-5727
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
PRADO, BA
História
A cidade de Prado, no extremo sul da Bahia, teve a sua origem numa aldeia de índios descendentes dos Aimorés. À margem esquerda do Rio Jucuruçu, bem próximo ao mar, foi o local de escolha para o seu estabelecimento, por volta de 1755. Alguns vestígios do séc XIX podem ser observados no centro histórico como, por exemplo, os antigos prédios de estilo colonial.Praias deliciosas
Suas praias, com a extensão de mais de 80 Km, são de águas calmas e mornas,muitas delas intocadas. Já dá para ter uma idéia do cenário que o visitante têm ao explorar uma delas. Na Praia do Tororão, o visitante desfruta de um relaxante banho de água doce na cascata, que desce das falésias em direção ao mar, e aproveita as propriedades medicinais da areia monazítica da praia, muito procurada, encontrada não só no Tororão, como em inúmeras praias, por exemplo nas de Areia Preta, Cumuruxatiba e Japara.
Atrações
A cidade é propícia para caminhadas, pois é plana e muito arborizada e, com o calor da Bahia, o turista e seus moradores agradecem. A avenida central é repleta de lojinhas onde são expostos os trabalhos de artesãos e artistas plásticos do lugar. Vale a pena conferir esses talentosos trabalhos, aproveitando a caminhada para tanto, unindo o útil ao agradável.Qualidade na hora de comer... Hum!!!
Os restaurantes, de culinária diversificada, localizam-se no centro e em torno do Beco das Garrafas. Oferecem cozinha de excelente qualidade, possibilitando ao visitante escolher, desde a boa e temperada comida baiana, até a colorida e bem trabalhada cozinha tailandesa.
Preservando a natureza
Dentro da cidade está localizado o NEAM - Núcleo de Educação Ambiental e Difusão de Práticas Sustentáveis - que visa um trabalho em prol do desenvolvimento sustentável, apoiado integralmente pela prefeitura municipal. Uma admirável iniciativa, pois todos sabemos que, se não cuidados, os atrativos naturais são destruídos pela ação daqueles que não levam a sério preservar a natureza. Situado a 40 Km do centro, no sentido da cidade de Itamaraju, localiza-se o Parque Nacional do descobrimento, criado há cerca de cinco anos, abrangendo a área de proteção da Mata Atlântica, com uma diversidade ambiental de dar inveja.O barquinho vai... E a tardinha vai...
Outro grande atrativo da costa Pradense é o enorme potencial de turismo náutico. Os passeios de barco e escunas mostram toda a beleza do encontro das águas do rio com o mar. É possível explorar essas maravilhas nas Barras do Jucuruçu, Barra do Cahy e, saindo de Cumuruxatiba, é possível fazer o mesmo percurso que a esquadra portuguesa fez, em 1500.
Navegar rumo a algum lugar com piscinas naturais de águas mornas e mansas, vendo cardumes de peixinhos coloridos, corais de várias espécies e podendo mergulhar para registrar o momento é uma aventura inesquecível. Um espetáculo maravilhoso é esperado no período de julho a novembro: as Baleias Jubarte. Elas, nessa época, chegam ao litoral pradense, após nadarem desde a Antártida procriarem e amamentarem seus filhotes das deliciosas águas tropicais.
Os adeptos da pesca de mergulho ou aqueles que somente querem relaxar, não poderão deixar de conhecer a Ponta da Guaratiba e Corumbau, onde a ponta de areia avança mais de um quilômetro mar adentro, quando a maré está baixa. Já os que gostam de caminhada podem fazer algo diferente, contratando um guia credenciado, com direito a um banho de lama no trajeto.
Onde Ficar!!
Pousada Guaratiba(73) 298-1514 /Pousada Casa de Maria (73) 298-1425
Opções Gastronômicas
Restaurante Mama África / Restaurante Jubiabá / Beco das Garrafas - Centro / Restaurante Tarrafa(73) 298-1167 / Beco das Garrafas - Centro
Lazer
Parque Nacional do Descobrimento - (73) 298-1145
Como chegar:
De carro: BR-101 até Itamaraju (vindo do norte). Atravessar a cidade e pegara BR-489 até Prado. São 52 Km de Itamaraju a Prado. BR-101 até Teixeira deFreitas (vindo do sul). Entrar na BA-290 em direção a Prado, Alcobaça eCaravelas (cerca de 55 Km). No trevo de Alcobaça, entrar à esquerda paraPrado (cerca de 20 Km).
De avião: O aeroporto mais próximo é o de Caravelas que está a 50quilômetros do Prado, com vôos operados pela Pantanal Linhas Aéreas. Oturista que vêm de São Paulo e Juiz de Fora tem a opção de descer também emMucuri que são 155 quilômetros do Prado. A Gol, Tam e Varig operam no aeroporto de Porto Seguro de Porto Seguro que está a 220 quilômetros do Prado.
Linhas regulares de ônibus: até Prado, pela Viação São Geraldo a partir de São Paulo.
INFORMAÇÕES TURÍSTICAS
Pantanal Linhas Aéreas - (11) 3040-3945 / 0800-7025888 / Multitravel - (11) 3845-5727
Fotos: Divulgação
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Ilha do Mel, PR
Situada na parte meridional da Ilha, a gruta é envolta em lendas e histórias fantásticas sobre lindas mulheres que encantavam quem dela se aproximava.
Por Polyana Ivie Agnello Bocalon