quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Milho Verde, MG

Distrito de Serro desde 1868, seu nome vem do antigo dono das lavras ali localizadas, Manoel Rodrigues Milho Verde, nascido em Portugal. O distrito fica entre Serro e Diamantina e, a exemplo dos dois, também teve a ate nção das autoridades por causa de suas jazidas de ouro e diamante. Em 1732, o ouvidor geral do Serro Frio, Antônio Ferreira do Valle e Mello pediu ao governador de Minas que impedisse a extração pelos moradores de Milho Verde, mas, atendendo a Coroa Portuguesa, o pedido foi ignorado, e a Coroa se apoderou da exploração. Muitas dragas e bombas utilizadas pelos garimpeiros causaram sérios danos à região, desviando cursos de rio e revirando cascalhos. Atualmente, é proibida qualquer extração no local.

Os moradores, depois de tantas imposições para com a mineração, passaram a viver de pecuária e agricultura, e o local ficou esquecido no tempo, estagnado. Pessoas das grandes metrópoles que procuravam descanso e tranqüilidade passaram a morar em Milho Verde, e logo a cidadezinha já tinha uma pequena infra-estrutura para receber os turistas que também se interessaram pela região. Hoje em dia, a vila vive do turismo mas sofre com a descaracterização dos hábitos da popula ç ;ão e com a especulação imobiliária

Monumentos Históricos

Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres: Tombada pelo IEPHA-MG (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico) em maio de 1980, foi construída pelo capitão José Moura de Oliveira no século XVIII. Tem imagens de Nossa Senhora dos Prazeres, de São Miguel e também uma Pietá inacabada em se u interior. A Igreja pertence à Cúria Arquidiocesana de Diamantina.
Atrativos Naturais
Lajeado: Córrego com vários poços de águas tranqüilas e areias brancas, e suas 3 grandes quedas formam cachoeiras e piscinas naturais.
Cachoeira do Piolho: A 8km de Milho Verde, sua caminhada começa em uma porteira diante da Igreja Nossa Senhora dos Prazeres.
Cachoeira do Moinho: Próxima a Milho Verde e de fácil acesso. É boa opção para levar crianças e para quem quer apenas relaxar.
Estrada que liga Milho Verde a São Gonçalo: Trajeto que pode ser feito de carro ou a pé, é marcado por uma gigantesca cadeia de montanhas, picos e elevações importantes como o Pico do Itambé. Por todos os lados se vê água e montanha, é uma paisagem exuberante.

Informações Turísticas – (38) 3541-1368
Curiosidade importante!!!A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Prazeres foi tombada pelo IEPHA-MG na primeira metade do século XVIII.

Quando ir!
De outubro a dezembro as chuvas são mais freqüentes. Mas, para quem gosta de sossego e tranqüilidade, qualquer época é boa! Nestas épocas de chuva, o melhor acesso é por Diamantina. A estrada é mais longa, mas tem menos lama. Durante o carnaval e festas específicas, a cidade lota, todas as casas são alugadas e.. Adeus sossego! Caso não queira tanta agitação, prefira ficar em São Gonçalo. Para ficar em Milho Verde com movimento e tranqüilidade equilibrados, é melhor visitar em finais de semana sem feriados. Durante a semana, a cidade fica pacata e poucos bares abrem suas portas.

Onde comer!
A maiori a dos campings e pousadas servem almoço, janta e café da manhã. A alimentação, no geral, é de comida mineira. As pousadas também abrem seus restaurantes para pessoas que não estão hospedadas, uma boa opção para quem gosta de variar. Atenção às épocas fora de temporada, pois após as 22 horas alguns bares e restaurantes fecham.

Onde ficar!
Hospede-se nas pousadas, a maioria casas adaptadas, ou nas próprias casas, opção ideal para grupos. Seus moradores as alugam e os donos das pousadas também passam os contatos para quem prefere fica r nas casas. É interessante, pois você passa a ter um contato maior com os hábitos dos moradores, e com a cultura da região.
Pousada Morais - (38) 9971-0280Pousada do Mauro e Jacira - (38) 3541-4055Pousada e Restaurante Dona Lourdes Carmindo - (38) 3541-4019 / 9971-0338Hotel Rancho Velho - (38) 3541-1062Pousada Luar do Rosário - (38) 3541-4090 / 9967-7937Casas para alugar e campings - (38) 9971-0315 / 3541-4064 / 3541-4069

Fotos: www.cidadeshistoricas.art.br

Por Polyana Ivie Agnello Bocalon

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